sexta-feira, 27 de maio de 2011

Catálogo Gastronômico 2011 - 2012



Você que faz parte do setor, não deixe de aproveitar esta grande oportunidade de anunciar num catálogo de credibilidade no mundo gastronômico. Agende já sua visita!

entrevista com Alex Atala número #31, edição de aniversário.



No cenário internacional, ele figura na prestigiada lista dos 50 melhores chefs do prêmio S.Pellegrino – organizado pela revista britânica Restaurant. O reconhecimento surgiu também na cozinha de orivesaria construída pelo chef paulista Alex Atala, que comanda os restaurantes D.O.M e Dalva & Dito, possui quatro livros publicados sobre gastronomia e assina o título de “embaixador” da gastronomia brasileira.

Confira um trecho da entrevista com Alex Atala da revista Engenho de Gastronomia número #31, edição de aniversário. Por Fernando Albuquerque.

Sabores Franceses:
Para ele, o que mais se deve depreender da cozinha francesa são os molhos, sua composição e formatação. A escola de molhos da França é algo realmente admirável, mas mesmo assim não creio que o Brasil deva trazer esses ícones para a nossa cultura. Existem processos simples, algumas vezes rudimentares da cozinha brasileira, que precisam ser valorizados.


Escolhas:
Para ele, não existem pratos prediletos ou favoritos, mas sim relações afetivas com a cozinha. Todos tem de ser feitos com total entrega para transformar ingredientes maravilhosos ou rudimentares em pleno sabor. “Não pode faltar arroz, feijão e bife. É um prato com o qual mantenho grande relação afetiva”. Lembra ainda que “a boca é meu instrumento de trabalho. Efetivamente, me divirto comendo. Seria injusto dizer que tenho prediletos ou favoritos”


Latinidade e churrasco:
“O Ceviche hoje em dia é recorrente no mundo inteiro, então seria injusto dizer que ele não tenha o seu mérito. Mas eu colocaria talvez até em primeiro momento a escola de churrasco. Por mais simples e rudimentar que possa parecer, grelhar uma carne é algo bem marcante. As variações entre o churrasco brasileiro, o churrasco argentino e o uruguaio são grandes não só no cozimento como no formato da grelha e pelo procedimento da escolha das carnes. É importante lembrar também que o espeto corrido da churrascaria rodízio é um exemplo de cozinha brasileira que foi exportado com sucesso para o mundo inteiro”.

Nordeste: Quiabo, azeite de dendê, castanha de caju, amendoins, camarão seco, cebola, tomate, pimentão, coentro, cebolinha, alho e limão. Esses são os ingredientes da representação gastronômica que Atala tem no Nordeste. “O Caruru é um prato que eu como com muito prazer e do qual sempre fui um grande fã. E se tiver de eleger um prato tipicamente nordestino, é ele”.


Marcas indeléveis:
“Existem vários pratos inesquecíveis na minha memória. A lista é muito grande. Lembro muito bem de vieiras com trufas e batatas cozidas na gordura de boi do Alain Ducasse, esse é um prato que me marcou. Do Ferran Adrià, o purê de couve-flor com tutano e caviar. Da vida inteira, o peixe ao sal em uma folha de bananeira”.

O signo da brasilidade: Para ele, os ingredientes tipicamente brasileiros são aqueles autóctones à nossa flora. “É importante lembrar que um dos grandes ícones da alimentação brasileira é o arroz com feijão, que não são autóctones, foram assimilados pela nossa cultura. Alguns culturalmente aceitos, entendo como brasileiros, o caso da manga, da banana, do abacaxi”.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Entrevista com Paulo Tiefenthaler - Revista Engenho número #32



Por Lara Lima.

Paulo Tiefenthaler, suíço-carioca, é jornalista e ator. Desde 2008, entretanto, ele dá voz, vez e personalidade a Paulo de Oliveira, personagem que capitaneia o mais controvertido e histriônico programa de culinária da TV brasileira, o larica total, veiculado às 0:30h das sextas-feiras no canal Brasil. Na frente das câmeras, Paulo Oliveira comanda as caçarolas e pilota aquilo que chama, carinhosamente, de “cozinha de guerrilha”, um verdadeiro retrato da gastronomia que é possível aos solteiros de plantão e suas geladeiras de reles mortais.

Os primeiros passos na cozinha: Não tive mentor, aprendi sozinho. Não sou um Jamie Oliver, que é profissional. A proposta do Larica Total é a do personagem que aprende a cozinhar junto com o público.

A gastronomia e as receitas do larica total: Trocamos receitas com os amigos e, sobretudo, com o público. Recebemos mais de 800 receitas pela Internet. Nos reunimos para cozinhar, testar e pensar em argumentos para os programas que serão gravados.É uma cozinha livre, que pretende preparar o que é básico e gostoso como massa, carnes, molhos.Se dominarmos isso e praticarmos variações, fatalmente chegaremos a uma coisa mais sofisticada. E não é isso que os chefs fazem?

A gastronomia Brasileira: Variadíssima, somos um país continental, onde a gastronomia do norte difere da alemã praticada no sul, onde a costeira com os seus peixes e crustáceos é diferente daquela mais interiorana, que abusa de ervas e raízes. Uma cozinha farta: da feijada, do caruru, do vatapá...

Prato preferido? Sou bom de garfo, como de um tudo e não tenho pratos preferidos. Gosto de coisas simples, básicas: uma massa ao Pesto, um filé de badejo, uma picanha bem temperada e cortada, Raclette....

Churrasco, o show ao vivo: Servir aos amigos sempre é mais interessante do que se servir da própria comida. Acho que o prato ideal para celebrar com os amigos é um bom churrasco. Além do ritual em si, o preparo do churrasco é praticamente um show gastronômico ao vivo onde todos participam: um amigo traz a salada, outro o arroz, outro a farofa, tem aquele que traz a sobremesa e por aí vai!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Consumo em alta anima o mercado nacional, que prevê, em cinco anos, duplicar a quantidade do óleo nas prateleiras do Brasil.



Aqui vão algumas dicas relacionadas ao nosso querido azeite:
- O azeite deve ser consumido jovem, de preferência, até dois anos após a prensagem.
- Os extravirgens são os mais adaptáveis às altas temperaturas – que não devem ultrapassar os 180º.
- Jamais misturar um azeite novo ao velho.
- Preferência aos azeites embalados na origem.
- Carnes adocicadas, de aves e porcos, pedem azeites mais amargos e picantes.
- Pratos delicados (peixes de carne branca, sopas e antepastos) merecem um óleo frutado.
Leia a matéria na integra em nossa mais nova edição!